Um dia destes li um artigo da
Psicóloga Helena Marujo, em que tentava explicar donde provinha o pessimismo
que caracteriza um pouco o povo português, explicando em teoria que, até ao
terramoto de 1755 havia em Portugal uma grande clima de optimismo, consequência
do período áureo que Portugal atravessara, a partir dessa grande catástrofe,
que marcou a vida do país, surgiram alterações psicológicas no povo português,
nascendo e desenvolvendo-se a pouco e pouco um sentimento de pessimismo e
descrédito na cabecinha do nosso povo que prevaleceu até aos dias de hoje.
Pelos vistos eu também sofro um
pouco dessa doença e perdoem-me, o futuro não se me afigura risonho. Uma grande
parte das pessoas está endividada, vivendo para além das suas possibilidades e
algumas já sentem um nó na garganta. É claro que isso repercute-se no
comportamento emocional de alguns, notando-se na nossa sociedade já alguns
indícios desse aperto, geradores de situações de desespero, com maior índice de
criminalidade e comportamentos familiares violentos, como se tem constatado nos
noticiários.
Claro que a crise não é para
todos, existem os outros, que nasceram com a auréola sobre a cabeça e encaram
com optimismo a compra de mais um “palácio” ou um automóvel topo de gama.
Mas temos que prosseguir a
caminhada e de cabeça levantada, lutando com todas as forças para que a vida
melhore.
João A. Melo
Um comentário:
Somos uns sobreviventes!
Aproveito para desejar Feliz e bom ano novo.
Tudo de bom!
Grande abraço.
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