segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Casa da Covilhã

Panorâmica da Cidade da Covilhã

A Casa da Covilhã, com sede na Rua do Benformoso (Intendente), em Lisboa, debate-se há vários anos com dificuldades de vária ordem, para se afirmar como um local de encontro dos Covilhanenses e gentes da Beira Baixa.
Muitas vezes interroguei-me, "uma cidade tão nobre, das mais importantes para o desenvolvimento da Cova da Beira, não terá gentes por cá com capacidades para manter uma casa que representasse com dignidade a região?". Via tantas outras "casas", de cidades e regiões menos importantes, a serem geridas com sucesso, desenvolvendo encontros e outras actividades, onde os conterrâneos podiam confraternizar uns com os outros.
Covilhã-vista Sul

               Entendendo também que "a vida não estava fácil" e se complicava cada vez mais, principalmente devido à constante degradação da zona onde a Casa da Covilhã está localizada, levando a que muitos conterrâneos evitassem de ali se deslocar, para não serem confundidos com outros frequentadores, ou até serem vítimas de um encontro ocasional menos conveniente e perigoso.
               Penso que para se conseguir algo de positivo é necessário criar empatias entre os sócios, inovar, modernizar, e claro, muita boa vontade, trabalho e a chamada carolice, que nem todos estão dispostos a despender. É urgente utilizar as novas tecnologias, principalmente a internet, criar um endereço de email, para melhor contacto entre os sócios, um site ou blogue, para divulgar a casa, o serviço que está a ser efectuado e as suas actividades.   
               Existem em Lisboa, durante o ano, diversas festividades, como o Carnaval, Santo António, Festas da Cidade, Fim de Ano, até bailes semanais, em que a Casa da Covilhã teria oportunidade de proporcionar aos sócios, conterrâneos, e até lisboetas, momentos de sã camaradagem e convívio, rentabilizando assim a actividade e instalações.
               Com a nova direcção, desejo que as coisas tomem um rumo certo, duradouro, e nos permita, quando a oportunidade surgir, confraternizar com as gentes da nossa terra.

Segundavida