quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Continuidade

Costuma-se dizer “ano novo vida nova”, como o segundavida na plataforma da sapo já tinha atingido a cota máxima e também por estar a dar alguns problemas na edição de artigos e carregamento de aplicações, resolvi mudar, mas os objectivos continuam a ser os mesmos, participar neste mundo virtual, opinar, divulgar algumas memórias e assimilar conhecimentos, pois a nossa “passagem” é uma continua aprendizagem.

Considerações

O novo ano iniciou “à antiga”, felizmente, com chuva e frio, afinal estamos no Inverno e esta estação no nosso país, devido à situação geográfica que ocupa, deve ser assim. Curiosamente, nos noticiários, ouvia dizer “o mau tempo assolou o país”, mas porquê mau tempo, penso eu que, mau tempo seria se estivessem dias de sol, calor e tempo seco. Claro que é uma força de expressão e “o que é mau para uns torna-se bom para outros”.

Retrospectiva

Janeiro ficou marcado por alguns acontecimentos de assinalar. Entre eles, a Cimeira Ibérica, onde Sócrates e Zapatero apertaram as mãos para também um apertar de relações entre os dois países (ou entre os dois presidentes). Pela negativa, no estrangeiro, as cheias no Vale do Zambeze, em Moçambique, obrigando à deslocação das suas habitações de milhares de pessoas, também os confrontos no Quénia, devido à crise eleitoral, que já vitimaram centenas de pessoas.


Pelos menos a saúde

As orientações economistas deste governo viraram-se desta vez para um terreno pantanoso, que é o sistema nacional de saúde. O processo de encerramento de serviços de urgências em centros de saúde e hospitais, principalmente no interior do país, está a colocar os hospitais distritais a “rebentar pelas costuras”, que não estão preparados para estas alterações. As populações, nomeadamente as mais desfavorecidas, que são a grande maioria, estão a sofrer na pele, pois estão a perder os SAPs e têm que fazer grandes deslocações para as consultas de urgência. Numa altura em que as desigualdades sociais se estão a acentuar, o governo decidiu “atacar” mais uma vez os mais pobres, que são os que mais sofrem e até já o direito à saúde estão a perder, pois a grande maioria não têm possibilidades de recorrer ao sector privado.

segundavida